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terça-feira, 23 de junho de 2009

Destaques do dia 22

Jornal Extra Online –22/06/2009

Câmara dos Deputados discute agravamento de pena para mortes provocadas por motoristas

Marcelo Dias - Extra

Rio - A Câmara dos Deputados poderá tornar o Código de Trânsito Brasileiro ainda mais rígido. Onze anos após a sua implantação, a lei está sendo revisada e um dos pontos discutidos é o agravamento da pena para quem provocar acidentes com morte. Hoje, a legislação enquadra os casos apenas como crime comum. Com a modificação, seria considerado como homicídio.

A alteração prevê que um motorista responsável por um acidente fatal por excesso de velocidade ou embriaguez, por exemplo, seja preso por assassinato. Pelas regras atuais, o condutor paga fiança, multa e tem a carteira apreendida pela polícia.

- Essas pessoas assumiriam o risco de provocar uma morte e, por isso, devem responder por homicídio e ir para a prisão - diz o deputado Hugo Leal (PSC-RJ), autor da Lei Seca, confiante na aprovação da novidade:

- Acho que a alteração será aprovada pelas comissões de Transportes e de Constituição e Justiça. A ideia é fazer com que o novo texto do código seja votado em plenário no segundo semestre.

Brasil no oitavo lugar

Hugo Leal cita como exemplo o caso do deputado Fernando Ribas Carli Filho. No dia 7 de maio, ele dirigia bêbado, a 190Km/h e com 130 pontos na carteira, quando provocou uma colisão em que matou dois rapazes em outro carro em Curitiba, no Paraná.

A mudança chegaria em boa hora. Na semana passada, a Organização Mundial de Saúde revelou que 1,27 milhões de pessoas morrem todos os anos no trânsito. O Brasil ocupa o oitavo lugar neste ranking.

Lei Seca. Blitz do Rio será "tipo exportação"

A Operação Lei Seca está para se tornar premium, tipo exportação, e baixar em terras onde o vinho é a preferência nacional — na França. Há dois meses, os franceses tiveram direito a uma degustação durante um evento em São Paulo, quando uma delegação veio ao país para participar das comemorações do Ano da França no Brasil. Lá, eles co$o modelo de blitz fluminense e levaram na bagagem um vídeo para apresentá-lo em Paris. O sucesso da fiscalização é tal que será mostrado ao mundo em novembro num congresso mundial da ONU, em Moscou.

Consultor da Organização Mundial de Saúde e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, Marcos Musafir conta que as blitzes daqui têm sido aplaudidas mundo afora.

— Contamos aos franceses sobre a operação no Rio. Eles gostaram muito, a ONU também se interessou e apresentará o modelo na Rússia. E uma produtora inglesa especializada em campanhas de prevenção quer produzir um filme no Rio com a OMS — conta Musafir, de Genebra, de onde age como "embaixador" da Operação Lei Seca.

Câmara discute criação de homicídios de trânsito

A Câmara dos Deputados poderá tornar o Código de Trânsito Brasileiro ainda mais rígido. Onze anos após a sua implantação, a lei está sendo revisada e um dos pontos discutidos é o agravamento da pena para quem provocar acidentes com morte. Hoje, a legislação enquadra os casos apenas como crime comum. Com a modificação, seria considerado como homicídio.

A alteração prevê que um motorista responsável por um acidente fatal por excesso de velocidade ou embriaguez, por exemplo, seja preso por assassinato. Pelas regras atuais, o condutor paga fiança, multa e tem a carteira apreendida pela polícia.

— Essas pessoas assumiriam o risco de provocar uma morte e, por isso, devem responder por homicídio e ir para a prisão — diz o deputado Hugo Leal (PSC-RJ), autor da Lei Seca, confiante na aprovação da novidade:

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O DIA ONLINE – RJ 21/06/2009

Lei Seca muda cariocas

POR CELSO OLIVEIRA, RIO DE JANEIROimage002Em época de Lei Seca, vale tudo para não ser pego com a boca no bafômetro. Em vigor há 1 ano, as regras mais severas contra motoristas embriagados mudaram hábitos de consumidores e bateram recordes, como as mais de 800 multas e detenções em apenas três meses de Operação Lei Seca no Rio.

A corretora de seguros Jaqueline Brito, 35 anos, pisa no freio desde a publicação da lei. Moradora do Recreio, ela deixa o carro na garagem e aluga van quando sai com o marido e colegas de trabalho. “Antes a gente se arriscava e dirigia depois de beber, mas isso mudou com a repressão”, afirmou.

Jaqueline, de lenço, e suas colegas Bruna, Alessandra e Andréia alugam van para curtir a noite sem se preocupar com a volta para a casa

As locadoras de veículos aceleraram o faturamento. Marcelo Gullo, diretor da MW Transportes, estima em 30% o crescimento da clientela e planeja lançar em dois meses serviço de táxi executivo. “Atenderemos imediatamente numa boate, por exemplo”, explicou.

Essa mudança de hábitos, aliás, não deu descanso aos taxímetros. O presidente da Libertáxi, Mauro Dias, diz que a cooperativa passou a receber, por mês, oito mil chamados a mais após junho de 2008. “A média mensal era de 37 mil e agora é 45 mil”, comemora ele, que conta com 260 carros na frota e abriu mais 18 vagas.

A escassez de boêmios nos fins de semana obrigou a rede de bares Belmonte a fechar a filial Barra, seis meses após a lei entrar em vigor. “É muita blitz lá, ninguém ia beber”, lamentou Antônio Rodrigues, que dirige 12 bares na Zona Sul e Centro e ainda enfrenta 30% de redução na freguesia das filiais Leblon e Jardim Botânico.

Segundo o presidente do Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurantes do Rio, Alexandre Sampaio, a queda no faturamento foi de 40% na primeira semana da lei, mas hoje está entre 10% e 15%.

Para a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), toda cautela de quem sai de carro e bebe é pouca. Cerca de 60% dos acidentes com mortos são causados pelo consumo de álcool. A diretora do Hospital Miguel Couto, Solange Beviláqua, crê que o atendimento caia em até 60%. Ela lembra que em 1999, com a entrada em vigor do Código de Trânsito Brasileiro, impondo a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança, a redução no hospital chegou a 32%.

Grupo troca torpedos para driblar blitzes

O universitário Victor Costa, 21, já foi parado pela PM dirigindo após beber. Ele estudou inglês na Austrália em 2008 e se surpreendeu com a prudência dos condutores lá. “O pessoal lá se espantou quando disse que já comprei lata de cerveja num sinal do Rio”, lembra ele, que passou a ser mais cauteloso e diz ter deixado de ser pão-duro após a lei, aderindo aos táxis.

Grupo de amigos em Niterói criou rede de comunicação via torpedos, que usam para avisar sobre locais de blitz. Um deles, o fisioterapeuta Bruno Rezende, 27 anos, é levado para casa pelo pai quando sai para beber.

Na contramão, o estudante Maurício Carvalho, 26, escolhe caminhos alternativos para escapar das operações e pega ao volante após beber. “Posso dizer que me garanto bem”, gaba-se.

MENOS INTERNAÇÕES

As internações causadas por acidentes reduziram quase em todo o País. No Rio, esse número passou de 8.072, no 2º semestre de 2007, para 4.849, no 2º semestre de 2008, segundo o Ministério da Saúde — 40%. Já o número de mortes teve redução de 54% — passou de 168 para 78.

ESTRADAS

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o número de acidentes nas estradas fluminenses subiu de 11.195 no ano anterior à Lei Seca para 12.623 no primeiro ano de vigência, porém as mortes caíram de 506 para 456 (menos 50 óbitos).

CAI MORTE AO VOLANTE

O número de homicídios sem intenção no trânsito do Rio caiu de 2.513 para 2.297 após a lei. A informação é do Instituto de Segurança Pública do Estado (ISP).

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